Lucro presumido – vale a pena?

Se existe algo mais antigo do que o dinheiro, é o imposto, que existe até mesmo antes da fabricação das moedas de metal, no formato que conhecemos hoje. Basta lembrar, por exemplo, dos camponeses da Idade Média, que estavam sujeitos à “talha”, “corvéia” e “banalidade”, três formas que se assemelham a uma tributação, que chegava em alguns casos a 50% sobre o produto.

Felizmente, os tempos mudaram. Mas ainda hoje os impostos permanecem e – diga-se de passagem – permanecem muito vivos em nosso dia-a-dia, já que encontramos reclamações sobre eles nas primeiras páginas de jornais, em vários blocos dos noticiários e – principalmente – nos discursos políticos em época de eleição.

Agora, imagine: se a situação não é fácil para a pessoa física, ela é muito mais complicada para a pessoa jurídica, que arrecada muito mais impostos, em virtude do tamanho da empresa, dos rendimentos, dos lucros, etc.

Por isso, para garantir a saúde financeira da sua empresa, o ideal é que você analise com muita calma o tipo de tributação na qual sua empresa está enquadrada. E hoje iremos falar sobre o Lucro Presumido. Você já sabe o que essa expressão significa? Caso sim, vale relembrar. Caso contrário, acompanhe com muita atenção as próximas linhas desse artigo.

A primeira coisa que você precisa saber é que Lucro Presumido é uma categoria de tributação. Ou seja: é um padrão ao qual sua empresa se encaixa, para que a Receita Federal possa cobrar os impostos.

Mas como saber se você deve optar ou não pela opção do Lucro Presumido? E, afinal, o que significa Lucro Presumido? Essa expressão quer dizer “Lucro Estimado”. Ou seja: o cálculo da arrecadação dos impostos é feito a partir de uma previsão de quanto a empresa faturará.

Essa opção é uma boa alternativa para empresas que conseguem atingir um faturamento que não ultrapasse 48 milhões de reais ao ano. Outro requisito para entrar na categoria de lucro presumido é que a empresa não pode atuar como banco ou seguradora, por exemplo.

Por último, uma dica muito importante: várias empresas vão à falência por falhas na contabilidade. Ou seja: o produto é bom, o serviço eficiente, os funcionários bem treinados, mas a parte financeira é frágil.

Nesse caso, não há o que fazer. A empresa sobrevive por um tempo, mas com uma má administração financeira o fracasso será certo.

Não se esqueça, então: se a sua empresa fatura até 48 milhões por ano, a melhor alternativa é encaixá-la na categoria Lucro Presumido, que faz o cálculo dos impostos a partir de uma previsão do faturamento da firma naquele ano. Lembre-se também de contratar um eficiente profissional de Contabilidade, porque ele será o responsável por cuidar da saúde financeira da empresa, resolvendo todos os detalhes técnicos e específicos que podem surgir.

Blog Studio Contabilista - Contabilidade Florianópolis - Lucro Presumido