Balanço Social – o que significa e para que serve?

Mulheres normalmente são mais vaidosas do que os homens e – por isso – sempre fazem um controle rígido do próprio peso já que – principalmente nas sociedades ocidentais – o corpo magro é um estereótipo de beleza.

Por isso, um grande amigo (ou inimigo) das mulheres é a balança. Por meio dela as mulheres conseguem medir o seu peso, traçando metas de emagrecimento, sempre valorizando a sua saúde.

Agora, se uma simples balança de farmácia pode influenciar o destino de saúde de uma mulher, por que isso não pode acontecer nos negócios? A frase realmente parece confusa, mas queremos que você acompanhe conosco esse raciocínio, para entender muito bem o conceito que iremos explicar.

Bem, uma balança mede um determinado valor, a partir de uma referência, certo? Ou seja: a balança da farmácia mede o peso da mulher, tomando como referência a unidade dos quilos.

Então, um Balanço Social mede o valor de uma empresa, usando como referência a unidade social dela. Ou seja: por meio do balanço social é possível descobrir como anda a “qualidade de vida” de uma empresa. Fique calmo que explicamos melhor: o balanço social é um documento que concentra um apanhado de informações sobre a empresa e as relações que ela mantém com a comunidade.

Nesse documento ficam descritos o faturamento da empresa, o montante que ela investe em projetos sociais, o número de funcionários que contrata, etc. Mas para que serve tudo isso? Por que o balanço social é tão importante?

O balanço social é importante porque essas informações funcionam como uma âncora: garantem uma posição estável na empresa no mar da concorrência. Ou seja: se um investidor analisa o balanço social da empresa e conclui que ela é um investimento seguro, irá injetar dinheiro nela, porque possui dados sólidos que asseguram a sua tomada de decisão.

Além disso, o balanço social evidencia quais as relações que uma empresa possui com determinada sociedade. Por exemplo: se pesquisarmos com paciência, podemos encontrar muitas empresas que “batizaram” cidades. Acontece assim: a empresa/indústria se instala em determinado lugar e monta toda a operação para seu funcionamento, ou seja, cria vilas para os funcionários, estimula o comércio local, etc. O lugar começa a crescer, tanto que, em determinado momento, passará a se chamar com o mesmo nome da empresa.

Como pudemos observar no exemplo acima, essa empresa que foi usada para o exemplo detém um alto grau de comprometimento com a sociedade local, fator que é muito valorizado por investidores (já que eles buscam alguém que vá criar raízes no mesmo solo de onde está saindo o seu dinheiro). Por isso, não se esqueça: com o Balanço Social é possível descobrir “o valor” de uma empresa, no que se refere a número de funcionários, faturamento, etc. Além disso, o Balanço Social ajuda a atrair investidores, já que nele estão expostos dados que comprovam o valor daquela empresa no cenário local/nacional/global.

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Controle de custos – dicas e fundamentos

O corpo humano sempre está em busca constante e ininterrupta pela homeostase. A homeostase é o equilíbrio das funções vitais, que garante a nossa sobrevivência. É por isso que, por exemplo, você fica mal-humorado quando está com fome: nesse estado, seu nível de glicose no sangue baixa, o cérebro capta essa alteração e transforma a busca por alimento em uma função primordial, agindo racionalmente e afastando-se de situações que não venham a trazer o que ele espera. Ou seja: ele “programa” você para evitar conversas e focar na busca por alimento.

Assim como os humanos, as empresas também devem buscar o equilíbrio financeiro. No entanto, assim como existe em nosso corpo uma diversidade de órgãos que desempenham as mais diferentes funções, existe nas empresas diversas atividades, cada uma responsável por fazer funcionar determinada área. E – além disso: se uma determinada função falhar, pode levar ao colapso (falência) de todo o resto.

Por isso, uma das áreas mais importantes de uma empresa é a que se refere ao controle de custos. Essa é uma função muito delicada e importante, que deve ser desempenhada por profissionais altamente qualificados, que fazem uso de equipamentos e programas específicos.

O controle de custos – novamente usando a metáfora do corpo humano – equivaleria a um plano alimentar. Ou seja: você obtém os resultados de acordo com a maneira com que você alimenta o organismo. E na empresa você alcança as metas de acordo com a maneira com que controla os custos.

Quando falamos em Controle de Custos, vale lembrar que estão envolvidas nesse termo quatro áreas que conversam entre si. São elas: planejamento – etapa responsável por pensar em longo prazo sobre ações que possam solidificar uma estratégia vantajosa. A seguir, vem a estimativa, que faz o controle dos riscos, ônus e bônus da estratégia. Mais adiante encontramos o orçamento, que colocará em prática a gestão de serviços e a compra de produtos necessários para colocar a estratégia em ação. Por fim, vem o controle de custos, que funciona como uma balança, medindo o que trouxe vantagem ao projeto e o que trouxe desvantagem.

Por fim, se você busca fazer um bom controle de custos, precisa seguir algumas dicas que muito irão lhe ajudar. A primeira é contar com uma administração eficiente do seu estoque. Assim você evita a compra equivocada de mercadorias e otimiza o espaço do seu estoque, podendo gerar maior rotatividade de caixa.

A segunda é se preparar sempre para o pior. Ou seja: imagine o pior cenário possível e trace soluções pensando nele. Se ele acontecer, você já possui um controle de custos preparado para ele. Caso não aconteça, você irá lidar com um cenário muito mais promissor, podendo tirar proveito dele, já que está muito bem preparado.

Essas são dicas simples de controle de custos, mas que com certeza farão a diferença no seu bolso e – principalmente – na saúde da sua empresa.

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Cuidados ao fechar uma empresa – o que fazer e como proceder

Um velho ditado diz que existem duas alegrias quando você compra uma determinada propriedade: a primeira alegria vem quando você efetivamente faz a compra e a segunda alegria vem quando você consegue vender a propriedade, se desfazendo dela.

Isso acontece porque muitas pessoas, acostumadas à vida urbana, não conseguem se adaptar ou cuidar da propriedade, que acaba trazendo mais dor de cabeça do que tranquilidade.

O mesmo acontece com uma empresa: no início são muitos sonhos e expectativas em jogos, mas depois de um tempo vêm os problemas (desavenças com sócios, alta carga tributária, problemas com fornecedores e terceiros, dificuldades com capital de giro, macroambiente desfavorável, crises financeiras, etc). O fato é que, por exemplo, de cada dez empresas que são abertas apenas duas conseguem manter as portas abertas após três anos. E dessas duas, uma fechará as portas antes de completar cinco anos.

Por isso, já que esse problema é relativamente comum, analise a seguir os cuidados ao fechar uma empresa. Se você tomar as atitudes corretas, com certeza evitará muitas dores de cabeça no futuro. Mas atenção: consulte um especialista, porque essas são dicas genéricas e básicas, apesar de extremamente valiosas.

Para fechar uma empresa você precisa basicamente de dinheiro, ou seja: um montante que possa dar conta dos impostos e das dívidas que ficaram em aberto. Você também irá precisar de um lugar muito seguro para guardar todos os materiais que contém informações sobre a vida financeira da sua empresa. E o terceiro, mas não menos importante, elemento necessário para fechar uma empresa é um representante legal, que cuidará do fechamento de contas.

Pensamos em três passos para você seguir. O primeiro é pesquisar sobre leis do trabalho e – principalmente – normas sobre o fechamento de uma empresa. Esse é um cuidado essencial para fechar uma empresa. A seguir, estipule a data da sua liberdade, o seja: o dia em que efetivamente você irá fechar as portas da sua empresa.

O segundo passo é estudar a legislação. Nesse caso, o contador será uma ajuda importantíssima, já que ele poderá dizer em qual categoria sua empresa se enquadrava, podendo você assim descobrir quem você deve informar sobre o fechamento da sua empresa (funcionários, Estado, etc).

Outro cuidado ao fechar uma empresa é dar baixa em todos os registros, licenças e alvarás que usam o nome da sua empresa. Assim você evita que alguém – indevidamente – se aproprie desses documentos para ações que não são corretas.

Por último, você não pode se esquecer do cuidado mais importante ao fechar uma empresa: encerre contas bancárias, cancele parcerias com fornecedores e avise todas as pessoas envolvidas nas suas operações profissionais de que você fechou as portas. E caso esteja com vergonha, deixe ela de lado. Lembre-se de que apenas uma em dez empresas sobrevivem e conseguem passar dos cinco anos de vida.

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Contabilidade Ambiental

Com certeza você já escutou falar a palavra sustentabilidade. Sustentabilidade é uma das palavras do momento, a sociedade tem estado bastante preocupada no que diz respeito ao meio ambiente e sua preservação, exigindo um comportamento consciente saudável de todos. Nossas riquezas ambientais estão esgotando, e hoje, algumas regiões já vivem a realidade da escassez desses recursos. Dentro desse cenário a responsabilidade social e ambiental deixou de ser uma opção para as empresas. É uma questão de visão, de estratégica e, muitas vezes de sobrevivência.

As empresas além da responsabilidade com a sociedade devem se preocupar com o ambiente onde ela atua, surgindo assim o conceito de responsabilidade ambiental. Empresas socialmente responsável geram valor para quem está próximo. E, acima de tudo, conquistam resultados melhores para si próprias.

A conscientização ecológica é abordada em diversos setores nas empresas, não sendo diferente no setor contábil, mas como abordar responsabilidade ambiental na contabilidade? Existe contabilidade ambiental? O que a contabilidade ambiental estuda dentro de uma empresa? Como são feitos os cálculos?

O mundo corporativo tem um papel fundamental na garantia de preservação do meio ambiente e na definição da qualidade de vida das comunidades de seus funcionários. Além da influência sobre as pessoas e métodos sustentáveis abordados são crescentes situações em que parte do patrimônio das empresas é simplesmente ceifada pelos processos que envolvem o ressarcimento de danos causados ao meio ambiente, independentemente desses danos poderem ser remediados ou não. Nesse cenário, é cada vez mais árdua a tarefa do administrador no tratamento desses assuntos na contabilidade e sua divulgação.

O principal objetivo da contabilidade ambiental é fornecer aos seus usuários, interno e externo, informações sobre os eventos ambientais que causam modificações na situação patrimonial, bem como realizar sua identificação, mensuração e evidenciação.

Toda atividade econômica deve buscar o equilíbrio entre os interesses financeiros e os aspectos ambientais. A contabilidade ambiental é uma combinação entre a contabilidade financeira e a contabilidade de custo, a fim de contribuir para a preservação do meio ambiente sem diminuir a capacidade produtiva. Orienta no aumento da eficiência dos materiais, ajudando a reduzir o impacto e o risco. A contabilidade é uma ciência que indicará o esforço da empresa para a preservação do meio ambiente. Estar associada a práticas nesse campo soa bem para a empresa e traz benefícios a todos.

A questão da contabilidade ambiental está em processo de evolução no Brasil, certamente muitas discussões ainda serão travadas no meio contábil. É necessária a conscientização de que a sobrevivência da humanidade requer a manutenção de um meio ambiente saudável, através da contribuição de cada um dos indivíduos do planeta, especialmente aqueles que, reunidos em uma atividade econômica, participem da degradação da natureza.

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ESocial – funcionamento e vantagens

Um recente vídeo que circula na internet mostra bebês interagindo com um tablet. Elas clicam, ampliam fotos e brincam com esse dispositivo tecnológico. A seguir, dão aos bebês uma revista e, para surpresa de quem assiste, as crianças também tentam “interagir” com a revista: ficam tentando “clicar” nas imagens e ampliar as fotos, sem sucesso.

Essa é a prova de que a palavra “tecnologia” já não faz sentido para as novas gerações, porque os aparatos tecnológicos não chegaram até eles; eles já estavam ali quando as crianças nasceram. Por isso, a tendência é que o mundo fique cada vez mais digital, e – principalmente – cada vez mais rápido. Basta observar, por exemplo, o avanço e a evolução dos celulares, que há algumas décadas eram do tamanho de tijolos e serviam apenas para fazer ligações e que hoje cabem em qualquer bolso e funcionam como computadores portáteis pessoais.

E, assim que surge uma nova tecnologia, a tendência é que diversas áreas – de todos os setores – se aproveitem dela para facilitar algum trabalho que precisa ser desenvolvido. É o caso, por exemplo, do sistema eSocial, que provavelmente você já deve ter ouvido falar.

Caso ainda não tenha, fique tranquilo, porque ao longo desse artigo explicaremos a você o que é o eSocial, para que serve o eSocial, como funciona o eSocial e quais as vantagens do eSocial. 

A primeira coisa que você precisa saber é que eSocial é o nome que engloba uma série de operações, ou seja, conforme define o próprio governo, o eSocial é um “Sistema de Escrituração Fiscal Digital das obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas”. Olhando todos esses nomes difíceis parece complicado, mas não é.

Pense assim: o eSocial é um projeto do governo federal que possui um objetivo: facilitar e agrupar o envio de dados dos empregados. Ou seja: apenas por meio dessa plataforma os empregadores poderão enviar os dados de seus funcionários. Mas por que é importante que você saiba como funciona o eSocial? Bem, basicamente por um motivo: a partir de 2015 ele será obrigatório. Ou seja: não há escapatória e quanto antes você aprender como funciona o eSocial, melhor para você.

As vantagens, segundo o que está sendo divulgado, giram em torno de facilidade, praticidade e economia. Facilidade porque os órgãos do governo poderão verificar em apenas um lugar as informações do funcionário. Dessa forma, ficará mais rápida e segura a análise das obrigações trabalhistas, assim como a verificação sobre a contribuição dos impostos e – principalmente – aposentadoria. 

Praticidade porque o próprio empregador não precisará perder tempo repassando repetidas vezes e em diferentes locais as informações do empregado. 

E, por fim, economia porque com menos tempo investido em burocracia e entrega física de documentos (todo o eSocial funciona on-line) ficará muito mais econômico cuidar dos processos.

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Décimo terceiro salário - Gratificação de Natal

Vamos voltar alguns anos. Brasil, ano de 1962: Presidente brasileiro João Goulart é recebido pelo presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy. Primeiro filme brasileiro a ganhar a Palma de Ouro “O Pagador de Promessas”. Acre é elevado à categoria de estado. Bossa Nova chega aos Estados Unidos. Seleção Brasileira de Futebol conquista o segundo título da Copa do Mundo da FIFA. Instalado em Brasília o Conselho Nacional de Reforma Agrária. Mas porque voltar 52 anos atrás? Junto a todos os acontecimentos mencionados o termômetro político esquentou em 1962, os trabalhadores então conquistam o direito a grave, estabilidade e décimo terceiro salário.

Conquistado o décimo terceiro, os empregados comemoram o direito a gratificação de Natal, mas todos tem o direito de receber esse benefício? Não, foram criadas exigências para que o empregado receba a gratificação. O décimo terceiro salário é um benefício concedido aos trabalhadores, a partir de 15 dias de serviço, urbano, rural, avulso ou doméstico. Estão inclusos também os aposentado, pensionistas, os afastados por auxílio-doença derivado de acidente de trabalho e o empregado demitido sem justa causa tem direito a um 13º proporcional aos meses em que trabalhou.

Curiosamente o décimo terceiro é pago em dezembro, mês este de comemoração, reunir os familiares e de receber o bom velhinho com seus presentes de Natal. O décimo terceiro é um extra, esperado durante todo um ano, que permite ao trabalhador quitar suas dívidas, desfrutar de um sonho e proporcionar um Natal mais próspero. A escolha da data para alguns economistas não foi ao acaso, e sim por o Brasil ser considerado um país católico, que mantêm a cultura de comemoração e confraternização do Natal, garantida com o décimo terceiro salário pago no final do ano.

Sobre as formas de pagamento existem dúvidas se pode ser feito em uma única parcela. Vamos esclarecer! O  pagamento deve ser feito exclusivamente em duas parcelas. A primeira parcela dever ser paga entre o dia 1º de fevereiro até o dia 30 de novembro. Já a segunda parcela deve ser paga até o dia 20 de dezembro, tendo como base de cálculo o salário de dezembro menos o valor adiantado na primeira parcela.

O décimo terceiro salário faz parte de nossas finanças. Muitas dívidas, viagens, cursos, presentes de Natal e até mesmo cirurgias, são planejadas com o benefício de final de ano. Provável que muitos dos nossos leitores não trabalharam sem o direito de receber o décimo terceiro, e não escutaram a conquista do segundo título da Copa do Mundo da Seleção brasileira. Somos lembrados desde 1962 pela conquista do título de bicampeão na Copa do Mundo no Chile, quando o mané Garrincha virou ‘Rei’, mas há muito que comemorar, não conquistamos apenas o bicampeonato, conquistamos o décimo terceiro, que fez história e faz parte de nossas vidas.

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Contabilidade nas operações rurais

Durante muito tempo campo e cidade foram duas áreas que não se conversavam. Quem era do campo não vivia na cidade e nem entendia das coisas que aconteciam lá. E quem era da cidade não vivia no campo e nem entendia das coisas que aconteciam no campo. No entanto, com o êxodo rural essa situação aos poucos foi mudando, mudando, até que as pessoas da cidade começaram a entender o que se passava no campo e vice-versa.

Outra grande transformação foi em relação à tecnologia. Antigamente, no campo, a maior parte das etapas era feita de maneira braçal. Hoje, com os latifúndios e todo o maquinário disponível, as plantações transformaram-se praticamente em uma linha de produção, com capacidades gigantescas de produção e – inclusive – produções tão grandes que até servem para exportação.

Todo esse panorama e contexto servem para situar você de como surgiu a necessidade de controlar a contabilidade nas operações rurais. Com tanto fluxo de caixa, despesas com funcionários, compra de maquinários, aquisição de sementes (nacionais e importadas), compra de pesticidas, fungicidas, agrotóxicos, etc, as operações matemáticas ficaram muito complexas.

Além disso, soma-se a isso tudo a dificuldade com a tributação, já que muitos fazendeiros perderam dinheiro por erros com a arrecadação de impostos. Para ajudar com todas essas dificuldades, a contabilidade nas operações rurais surgiu para ajudar quem dela precisasse.

Agora que você está por dentro do cenário, precisa entender o conceito de contabilidade nas operações rurais. Você sabe o que é uma empresa rural? O conceito é muito simples de ser entendido, mas preste atenção, porque se você passar batido pelo próximo parágrafo não conseguirá entender o que vem a seguir.

Uma empresa rural é aquela que faz a exploração do solo por meio do cultivo de plantas/vegetais/legumes/frutas. Parece simples, mas é um trabalho complexo, que exige muito conhecimento, tanto empírico quanto acadêmico.

A contabilidade nas operações rurais é feita sempre por um contabilista credenciado. Ele é que será o responsável por todas as tarefas normais de um contabilista (fluxo de caixa, entrada e saída de capital, empréstimos, lucros e dividendos, balanço, arrecadação de impostos e demais trâmites da pessoa jurídica).

Mas, além disso, o responsável pela contabilidade nas operações rurais também cuida de casos específicos, que são encontrados apenas no campo. Por exemplo: na contabilidade das operações rurais devem ser levados em conta os custos da produção, a taxa de desperdício e o planejamento para controle das atividades. Ou seja: os dados coletados pelo contabilista, além de atenderem as atividades previstas, também ajudam no controle da produção do campo. 

Pense assim: quem faz a contabilidade nas operações rurais possui em mãos todos os dados da fazenda: quanto foi comprado em sementes, agrotóxicos, etc. Assim, consegue fazer uma estimativa da rentabilidade da terra, fator que ajuda muito os produtores.

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